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o Natal para o Fiel Católico

NATAL PARA O CATÓLICO

COM A PROLIFERAÇÃO de seitas que se proclamam “cristãs” e se apresentam como únicas intérpretes autorizadas das Sagradas Escrituras, as tradições mais santas do verdadeiro cristianismo vão sendo contestadas, e a desinformação levanta dúvidas mesmo entre fiéis católicos. Você já ouviu dizer, por exemplo, que “o Natal é uma festa pagã”? Ultimamente, sempre que chega o final de ano, somos afrontados com afirmativas deste tipo, de pessoas que atacam a celebração e a festa do Natal, classificando-a como “pagã”, “idólatra”, “mundana”, etc. A única coisa de que precisamos, para esclarecer definitivamente a questão, é o desejo sincero de conhecer a verdade: conhecer os fatos antes de formar opinião já é o suficiente. Vivemos tempos em que os católicos são acusados dos maiores absurdos sem que nos concedam, ao menos, o direito de defesa. Certas teses paranoicas que circulam por aí, entretanto, já estão bem manjadas do público leigo minimamente esclarecido. Os códigos de barra usados no comércio, por exemplo, conteriam o “número da Besta” citado no livro do Apocalipse de S. João, e, assim, o leitinho de todo dia, comprado no armazém da esquina, seria parte de uma mega-conspiração maléfica contra os cristãos. Curioso é que os próprios exemplares da Bíblia Sagrada também são comercializados, hoje em dia, pelo sistema código de barras. Outros gritam aos quatro ventos que o Anticristo ou mesmo a Besta, também citados no Apocalipse, seriam o Papa! Estranho, já houve 267 Papas até hoje: qual deles seria o Anticristo ou a Besta? A Bíblia não fala em 267 anticristos ou 267 bestas.

Existem
mesmo alguns que chegam ao extremo de ensinar que o nome “Jesus” esconderia uma
invocação secreta ao deus grego Zeus! Para eles, somente o nome do Senhor em
hebraico (Yehshua) seria realmente cristão; todos os muitos milhões de fiéis
que, em toda a História da humanidade, até os nossos dias, invocaram o nome
“Jesus” – no idioma inglês, espanhol ou português, entre outros – estaríamos,
sem saber, invocando um deus pagão(!). 
Pois
é, haja paciência… Poderíamos citar muitos outros exemplos de bobagens
semelhantes, tão malucas ou ainda piores do que as listadas acima, que são
ensinadas todos os dias em comunidades que se intitulam “igrejas cristãs”.
Ainda mais curioso é o fato de que praticamente todas elas assim se reconheçam
mutuamente, mas sejam unânimes em excluir a primeira Igreja de Nosso Senhor, a
única fundada diretamente por Ele mesmo e a única que prega a observância não
só das Escrituras, mas também da Tradição dos Apóstolos, eleitos diretamente
pelo Cristo e autores inspirados da mesma Bíblia. 
Paremos
por aqui: se fôssemos tentar enumerar todas as barbaridades perpetradas em nome
de Jesus Cristo, teríamos que escrever um livro, e um livro bem pesado. Se
fossem verdadeiras todas essas teorias terríveis, ninguém poderia se considerar
cristão: estaríamos todos perdidos, praticando abominações diante de Deus. E,
segundo esses pseudo-cristãos, mais de um bilhão de seres humanos estariam
sendo ludibriados pela malvada Igreja Católica. Claro, no fim, a culpa é sempre
da Igreja Católica.

Origem
da celebração do Natal

Adentrando
afinal o tema do Natal, o equívoco inicial é afirmar que os primeiros cristãos
não comemoravam o Natal e que essa tradição teria começado com o imperador
Constantino (sempre ele…). Errado. É fato histórico, como veremos, que os
cristãos já comemoravam formalmente o nascimento do Senhor pelo menos desde o
segundo século, e é quase certeza que o faziam informalmente antes disso.
Afinal, Deus mesmo determinou que nos alegrássemos pelo nascimento do seu Filho
neste mundo –, Deus feito homem para a nossa salvação –, e duas passagens das
Sagradas Escrituras muito significativas o revelam. A primeira está no segundo
capítulo de Lucas. Os anjos, logo após o nascimento do Menino Deus, clamam aos
pastores:

 “Não
temais, eis que vos anunciamos uma Boa Nova, que será de alegria para todo o
povo: hoje vos nasceu, na Cidade de Davi, o Salvador, que é o Cristo e Senhor!”
(Lc
2,10-12)

 Será
pecado celebrar o verdadeiro Natal? Antibíblico? Idolatria? Evidente que a
resposta para todas essas questões é não, não e não. O nascimento do Salvador é
motivo de festa e alegria para toda a humanidade; alegria e festa que
integraram o verdadeiro cristianismo desde o início. Cristãos de todos os
tempos puderam, podem e devem celebrar essa maravilhosa notícia!


no Antigo Testamento, afirmava também o Profeta Isaías que deveríamos festejar
o Nascimento do Senhor, numa das mais belas passagens das Escrituras:

“O
povo que andava nas trevas viu uma grande Luz. Sobre os que habitavam uma
região tenebrosa resplandeceu a Luz. Suscitais um grande júbilo, provocais uma
imensa alegria! Rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, exultam
como na partilha… Porque um Menino nos nasceu, um Filho nos foi dado; (…)
Ele se chama Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz!”

(Is
9,1-5)

 

Vemos
assim, mais uma vez, que o povo cristão, povo de Deus (povo sobre o qual
brilhou a Luz de Deus), é admoestado a se alegrar e celebrar a Natividade do
Cristo. Tanto o Advento quanto o Evento em si –, Advento e Evento do “Filho que
nos foi dado” –, sem dúvida requerem uma santa celebração. E, sim, há registros
históricos desta celebração desde o ano 200 de nossa era (muito antes de
Constantino, portanto).

 


Clemente de Alexandria (150dC) chegou a declarar (atenção) que os teólogos do
Egito “não guardavam nenhum dia do ano a não ser o Natal do Senhor” [conf. o
Stromata (I.21)]1. Esses cristãos, que na Antiguidade já celebravam o Natal,
bendizendo a Deus pelo nascimento do Messias, jamais poderiam prever, nem nos
seus piores pesadelos, que, um dia, falsos cristãos enxergariam num ato de
adoração ao Deus Menino um sinônimo de idolatria.

 

Sobre
a data 25 de dezembro

Segundo
as teorias paranoicas, a Igreja escolheu o 25 de dezembro, dia em que os pagãos
do Império Romano celebravam Mitra, o “Sol Invicto”, com a nefasta
intenção de introduzir elementos pagãos no cristianismo. Lamentavelmente, a má
vontade torna difícil entender o mais óbvio: se a Igreja fez os pagãos
aceitarem a Cristo, fazendo que deixassem de comemorar um falso deus para
celebrar o Nascimento de Jesus Cristo, então a Igreja é que levou o
cristianismo aos pagãos –, convertendo-os ao cristianismo –, e não o contrário.

Contudo,
é interessantíssimo e muito importante lembar que recentes estudos acadêmicos
vêm apontando que a decisão de celebrar o Natal em 25 de dezembro pode ter sido
bem mais alinhada aos fatos históricos e menos catequética do que expusemos até
aqui e daquilo que é comumente aceito, mesmo pela Igreja. Baseados na revisão
dos cálculos do historiador judeu Flávio Josefo (37–100dC) e na comparação com
outros cálculos de datações da época, especialistas atestaram que é totalmente
possível – e até provável – a hipótese de que o monge Dionísio o Exíguo
estivesse certo ao estabelecer, em 532, a data do Nascimento de Cristo no 8º “Dia
das Calendas” de janeiro do ano 754 da fundação de Roma. Ocorre que esta
data, para surpresa de muitos, corresponde exatamente ao dia 25 de dezembro do
ano 1 a.C.3

Outro
estudo do mesmo rol, realizado por Shemarjahu Talmon, docente da Universidade
Hebraica de Jerusalém, obteve, através do estudo dos manuscritos de Qumran,
calcular a data em que a classe sacerdotal de Abias (a qual pertencia Zacarias,
pai de João Batista) oficiava a liturgia no Templo de Jerusalém. Ocorre que a
classe de Abias servia duas vezes ao ano, sendo uma delas na última semana de
setembro. “Eis, portanto, como aquilo que parecia mítico assume,
inesperadamente, uma nova verosimilhança: uma cadeia de acontecimentos que se
estende ao longo de 15 meses. Em setembro o anúncio a Zacarias e, no dia
seguinte, a concepção de João; seis meses depois, em março, o anúncio a Maria;
três meses depois, em junho, o nascimento de João; seis meses depois, o
nascimento de Jesus. Com este último acontecimento, chegamos precisamente ao
dia 25 de dezembro; dia que não foi, portanto, fixado ao acaso.”4

Desta
forma, estudos científicos isentos comprovam não só que a possibilidade de
Cristo ter nascido realmente num dia 25 de dezembro seja plausível como também
muito provável, apresentando perfeita compatibilidade com as demais datas de
festas litúrgicas da Igreja conectadas com esse acontecimento. Em tempo: a
ingênua teoria de que a presença de pastores na Noite Santa seria inviável
nessa data devido ao inverno é totalmente contestável, pelo simples fato de existirem
invernos mais e menos rigorosos, além do fato de o povo do deserto,
perfeitamente adaptado aos rigores do clima, não deixar de trabalhar e/ou
cumprir sua rotina de fazeres devido ao frio ou ao calor.

*
* *

Encerrando
definitivamente a questão, a adoção do dia 25 de dezembro de maneira nenhuma
pode ser vista como a introdução de qualquer crença pagã pelos cristãos. Ao
contrário, é precisamente este o melhor sentido da data de celebração do Natal,
no mesmo dia de uma antiga festa pagã – e o será, de maneira ainda mais
devastadora, se o Filho de Deus tiver mesmo vindo ao mundo neste dia exato. Não
é fraqueza da Igreja diante do paganismo: é uma solene declaração de vitória da
fé cristã sobre o paganismo! Cristo triunfa: os falsos deuses são esquecidos,
substituídos pela Luz da Verdade. É a conversão dos pagãos. É o nascer do
verdadeiro Sol invicto sobre as trevas das antigas crenças: se antes celebravam
um mito, agora celebram o Filho de Deus! Aleluia!

Encerramos
este estudo com a contemplação do Natal a partir da perspectiva bíblica, por
meio da qual vemos que o Nascimento de Jesus Cristo relaciona-se a três temas
principais:

1.
A adoração e o culto ao Filho de Deus (Lc 2,8-12);

2.
A oferta de “presentes” a Deus (Mt 2,1-11), que se reflete ao final
na entrega de nossas próprias vidas;

3.
A proclamação da paz e da salvação aos “homens de boa vontade” (Lc
2,13-14);

A
celebração do Nascimento de Cristo incorpora, assim, estes elementos
essenciais: adoração, doação e louvor. Aqueles que nos tempos antigos
celebravam o solstício com o dia de um deus-sol, agora convertidos, passaram a
celebrar o Dia de Jesus Cristo, Luz do Mundo, Sol verdadeiro que nasceu para os
homens de boa vontade. Por isso, S. João Crisóstomo declara, já no século IV:

“Nosso
Senhor nasceu no mês de dezembro. Eles (os pagãos) chamavam este dia de ‘dia do
sol invencível’. De fato, quem é mais invencível que Nosso Senhor? E, se
disserem que este é o dia do nascimento do sol, sim, é Ele, Jesus, o Sol da
Justiça!”2

Louvado
seja Deus, o cristianismo venceu. Desafiemos qualquer teórico da conspiração a
encontrar, em qualquer celebração de Natal católica, alguém
“adorando” um deus pagão…

Por
fim, lembramos que as igrejas protestantes históricas também celebram o Natal,
e o fazem com muito esmero: essa ridícula e absurda calúnia de “festa
pagã” surgiu das novas seitas neopentecostais e seus falsos profetas
travestidos de “pastores”, que, de fato, só adoram ao dinheiro e às
riquezas, não só durante o tempo do Natal como no ano inteiro, e parecem sentir
prazer em promover a divisão.

Graças
a Deus pelo Natal do Senhor! Graças a Deus pela conversão dos pagãos!
Celebremos o Salvador do mundo, nosso Rei Jesus!

FONTE:. https://www.ofielcatolico.com.br/

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wanderteologo@yahoo.com.br

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Possui uma vasta formação acadêmica e profissional, com especializações em diversas áreas da educação, incluindo prática docente, linguagens, ciências humanas, psicopedagogia, e treinamento físico para idosos. É bacharel e licenciado em Educação Física, Pedagogia, Letras Português e Teologia. Atua como servidor publico desde 1999, Também é faixa preta em Jiu Jitsu e faixa preta 3º Dan em Karate.

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