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Orientações sobre a distribuição em uma e duas espécies à luz da Tradição e dos Santos da Igreja

A Sagrada Comunhão é o momento mais profundo da Santa Missa, onde os fiéis recebem o próprio Cristo – Corpo e Sangue, Alma e Divindade – no sacramento da Eucaristia. Este rito sagrado está repleto de significado teológico e é regulado por normas claras da Igreja Católica Apostólica Romana. Documentos como o Catecismo da Igreja Católica (CIC), o Código de Direito Canônico (CDC), a Instrução Redemptionis Sacramentum e a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) fornecem as diretrizes para a distribuição da Comunhão em uma ou duas espécies.

Este artigo explora essas orientações à luz da espiritualidade de grandes santos da Igreja, como São Francisco de Assis e Santo Tomás de Aquino, que ofereceram reflexões profundas sobre a Eucaristia.

 Comunhão em Uma Espécie: “O Corpo de Cristo”

A Comunhão na espécie do pão consagrado é a prática mais comum na liturgia eucarística. Quando a hóstia é entregue ao fiel, o ministro pronuncia as palavras: “O Corpo de Cristo”, ao que o fiel responde “Amém”. Mesmo recebendo apenas a hóstia, a Igreja ensina que o fiel está recebendo Cristo em sua totalidade. O Concílio de Trento afirmou que Cristo está plenamente presente em cada uma das espécies consagradas, uma verdade reafirmada pelo Catecismo da Igreja Católica (CIC, 1377).

A reverência com que a Comunhão é recebida reflete a espiritualidade de santos como São Francisco de Assis, que nutria um profundo amor pela Eucaristia. Francisco, que se referia à Eucaristia como o maior dom de Deus à humanidade, exortava seus irmãos a tratar o Corpo de Cristo com extrema reverência. Para ele, cada missa era um novo milagre da presença real de Cristo. A prática de receber a hóstia na palma da mão, ensinada pela Instrução Geral do Missal Romano (IGMR), é um gesto de humildade e participação ativa no mistério eucarístico, como Francisco vivia com sua vida de pobreza e serviço (IGMR, 160).

A comunhão em uma espécie também destaca a participação plena do fiel na vida sacramental da Igreja, pois, como o Código de Direito Canônico (CDC, cân. 912) afirma, qualquer batizado, desde que em estado de graça, tem o direito e o dever de comungar.

 Comunhão em Duas Espécies: “O Corpo e o Sangue de Cristo”

A prática de receber a Comunhão sob as duas espécies – o Corpo e o Sangue de Cristo – é uma expressão plena do sacramento eucarístico, lembrando-nos do sacrifício de Cristo na cruz. O Concílio Vaticano II, por meio da Constituição Sacrosanctum Concilium, incentivou a prática de oferecer a Comunhão nas duas espécies em certas ocasiões, como forma de expressar a plenitude do sinal sacramental (SC, 55). Quando a Comunhão é distribuída em ambas as espécies, o fiel pode ouvir: “O Corpo e o Sangue de Cristo”, ou apenas “O Corpo de Cristo”, com a subsequente oferta do cálice. Nos casos em que a hóstia é mergulhada no cálice (intinção), o fiel deve segurá-la entre o polegar e o indicador, como ensinado pela Instrução Redemptionis Sacramentum, e não recebê-la na palma da mão (RS, 102). A prática da intinção refere-se ao método pelo qual o ministro, ao distribuir a Comunhão sob as duas espécies, mergulha a hóstia consagrada no cálice contendo o Sangue de Cristo e a entrega ao fiel. Essa forma de recepção da Eucaristia permite que o fiel comungue tanto o Corpo quanto o Sangue de Cristo ao mesmo tempo, sem a necessidade de beber diretamente do cálice. No entanto, ao contrário de outros métodos de recepção da Comunhão, onde o fiel pode receber a hóstia na palma da mão, a Instrução Redemptionis Sacramentum (documento emitido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em 2004) estabelece que, no caso da intinção, o fiel não deve receber a hóstia na mão. Aqui está o que o documento ensina: Redemptionis Sacramentum, nº 103: “Não é permitido aos fiéis tomarem por si mesmos o pão consagrado, nem o cálice sagrado, muito menos passá-los entre si de mão em mão. Em particular, no caso da comunhão por intinção, o comunicante não deve jamais receber na mão a hóstia mergulhada no Sangue do Senhor, mas somente diretamente na boca.” Portanto, a prática correta da intinção é que o fiel não toque a hóstia após ela ser mergulhada no cálice. O ministro da Eucaristia é quem deve executar o ato de mergulhar a hóstia no cálice e depois colocá-la diretamente na boca do fiel, evitando que ele a segure ou receba na mão. Isso assegura que o rito seja realizado de forma reverente e adequada, evitando o risco de acidentes, como o derramamento do Sangue de Cristo ou a queda da hóstia consagrada. Essa orientação se insere no contexto mais amplo de respeito pela Sagrada Eucaristia, um sacramento que deve ser tratado com o máximo cuidado, dado seu caráter sagrado.

Santo Tomás de Aquino, um dos maiores teólogos da Igreja, refletiu profundamente sobre o mistério da Eucaristia. Em sua obra-prima, a Suma Teológica, ele explicou que a Eucaristia é um sacramento de unidade, no qual Cristo se entrega inteiramente por nós. Para Tomás, a participação no Sangue de Cristo, mesmo quando só recebemos a hóstia, é garantida pela presença total de Cristo em cada espécie. Ele descreve a Eucaristia como o “banquete celestial”, em que o próprio Cristo é o alimento que nos une a Deus de maneira sobrenatural. Essa teologia enriquece o entendimento da comunhão sob as duas espécies, pois recebemos não apenas um símbolo, mas a própria realidade de Cristo sacrificado por nós (Suma Teológica, III, q. 76, a. 2).

São Francisco de Assis e a Humildade Eucarística

 

Para São Francisco de Assis, a Eucaristia era uma manifestação tangível do amor de Deus. Em suas cartas, ele expressava sua profunda reverência pelo Corpo de Cristo e insistia que todos os ministros e fiéis tratassem o sacramento com a mais alta dignidade. Francisco acreditava que a humilhação de Cristo na cruz se prolongava na Eucaristia, onde Ele se faz pequeno e acessível a nós. Sua devoção eucarística influenciou gerações de fiéis, levando-os a tratar a Eucaristia com profundo respeito e adoração.

Essa atitude de humildade também se reflete na forma como a Comunhão deve ser recebida. Seja na palma da mão ou diretamente na boca, o gesto deve sempre expressar a fé na presença real de Cristo. Francisco nos ensina que, ao recebermos a Eucaristia, estamos tocando o próprio Deus, e esse encontro deve ser cercado de profunda devoção.

Santo Tomás de Aquino e o Mistério da Transubstanciação

Santo Tomás de Aquino também foi um grande defensor da doutrina da transubstanciação, explicando que, na consagração, as substâncias do pão e do vinho são transformadas no Corpo e no Sangue de Cristo, enquanto as aparências permanecem inalteradas. Essa explicação filosófica e teológica forneceu uma base sólida para a compreensão do mistério eucarístico na teologia católica. Aquino via na Eucaristia o sacramento da unidade e do amor, no qual os fiéis são transformados espiritualmente ao comungar o Corpo e o Sangue de Cristo.

A Reverência Litúrgica e a Preparação Espiritual

A distribuição e a recepção da Comunhão exigem não apenas gestos corretos, mas uma disposição espiritual adequada. São Tomás de Aquino, em seus hinos eucarísticos, como o Adoro te Devote, refletiu sobre a profundidade desse mistério, convidando os fiéis a se aproximarem do sacramento com fé e amor. O Catecismo da Igreja Católica lembra que é necessário estar em estado de graça para receber a Eucaristia dignamente (CIC, 1415). Esse ensinamento também é enfatizado pelo Código de Direito Canônico, que recomenda que aqueles em pecado grave recebam o sacramento da Confissão antes de participar da Comunhão (CDC, cân. 916).

Conclusão

A Sagrada Comunhão, seja em uma ou duas espécies, é um dos maiores mistérios da fé cristã, e sua recepção deve ser cercada de profundo respeito e preparação espiritual. A tradição da Igreja, refletida nos documentos e ensinamentos de santos como São Francisco de Assis e Santo Tomás de Aquino, nos chama a uma vivência mais profunda e reverente da Eucaristia. Ao participarmos deste sacramento, somos convidados a um encontro íntimo com Cristo, que nos alimenta e nos transforma. Que a Sagrada Comunhão continue sendo um momento de transformação espiritual para todos os fiéis, vivida à luz do exemplo dos santos e das orientações da Igreja.

Por: Wander Venerio C. de Freitas – Escritor / Teólogo

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wanderteologo@yahoo.com.br

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Possui uma vasta formação acadêmica e profissional, com especializações em diversas áreas da educação, incluindo prática docente, linguagens, ciências humanas, psicopedagogia, e treinamento físico para idosos. É bacharel e licenciado em Educação Física, Pedagogia, Letras Português e Teologia. Atua como servidor publico desde 1999, Também é faixa preta em Jiu Jitsu e faixa preta 3º Dan em Karate.

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